Encontrei muitos relatos dizendo ser "uma das montanhas mais frias do Paraná". E na semana anterior a este ataque havia nevado lá no pico...
Um outro detalhe curioso é que seria uma trilha fácil. Apesar de não ter dificuldades técnicas, você encontrará trechos muito íngremes e expostos em dias ensolarados. Isso pode castigar muito os desavisados. Ao entrarmos na trilha estavam 5 °C, e no auge a temperatura chegou a passar dos 30 °C.
Vamos ao relato.
Tripe: Agosto de 2020
Localização: Tijucas do Sul/PR
Altitude cume: 1.673 m
Tempo ao cume: 03 a 04 horas
Distância ao cume: (impreciso - o GPS deu pau 😕)
Dificuldade: Moderada, trechos com muito aclive
Infraestrutura: Estacionamento e banheiros com chuveiro - Passar o dia: R$15/carro e pernoitar: R$20/carro (dinheiro em espécie)
Características: Longo trecho em exposição ao sol, vegetação rasteira (Campos de Altitude), subidas pesadas, muito vento e baixa drástica de temperatura próximo ao cume
Acesso à trilha: Seguir pela BR-376 sentido Curitiba/PR-Joinville/SC. À 40 km do Centro de Curitiba, no pedágio, zerar o odômetro do carro. Após passar pela segunda ponte sobre a Represa do Vossoroca, aos 22 km, entrar à direita sentido bairro Matulão.
Após 2,8 km pegar à esquerda na bifurcação. Poucos metros antes da bifurcação há uma estradinha para propriedade particular, cuidado. A saída fica numa bifurcação bem clara logo adiante.
Após mais 2,8 km, à esquerda, estará a casa da dona Feliciana (antigo sítio Amadeu de Paula).
Nesta propriedade há infraestrutura de estacionamento e banheiros com chuveiro por R$15/carro para passar o dia. Levar dinheiro em espécie! Neste local fica o inicio da trilha para o cume, à esquerda da porteira, passando por uma ponte sobre o rio.
O primeiro trecho da trilha segue-se por mata fechada com subida forte. Neste trecho tem pontos de água.
A seguir há um trecho de mata mais aberta, seguido de outro trecho com mata fechada e um córrego.
O trecho seguinte será uma subida bem forte, com superfícies íngremes de pedra e exposto ao sol.
Nos trechos em pedra, foram colocados totens de lasca de pedra indicando o caminho.
Após alcançar este cume, consegue-se avistar o cume do Araçatuba adiante à direita. Nele há uma pequena placa indicando o cume, próximo à caixa com o caderno de registro.
Observações
. Melhores pontos para abastecimento de água são no início da trilha e no final do primeiro trechos de mata fechada. Não é aconselhado confiar na qualidade da água. Utilizo purificadores nestes casos, como o Clorin.
. Tome muito cuidado ao retornar do cume, principalmente se não chegou pela trilha principal. É fácil errar o retorno logo na saída do cume.
. Recipiente com uns 3 litros de água, boné ou chapéu e protetor solar são itens ESSENCIAIS para esta tripe!
Fotos: Marcelo Feio
Revisão de texto e parceria: Gi Vieira
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