quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Vou Arí

Em julho passado, viajando de moto por este Brasilzão lindo e de pessoas maravilhosas (sim, elas existem e estão por aí, em todos os lugares), experimentei muitas histórias, lugares e vidas. Uma em especial, porém, não melhor ou pior do que as demais, me tocou diferente.
Uma figuraça. Daqueles tipos que não deveríamos morrer sem conhecer. Do tipo que nós nos apaixonamos logo de cara. Arí. Esse é o nome da peça. Chegamos à casa dele já bem à noite, em Lagoa Santa, Minas Gerais. E já com muita conversa, boa música, novos amigos, poesias, histórias, a lendária cachacinha mineira... A noite durou até o dia começar a aparecer. Ao despertar, entorpecido ainda pela estrada, pelo prazer de carregar minha menina na garupa da minha moto estrada à fora, pela própria estrada, pelos aromas inebriantes de Minas Gerais, pela energia emanada dos amigos queridos e, sem sombra de dúvidas, pela deliciosa cachaça mineira, saquei a pena do alforje e parí uma homenagem ao meu mais novo e de sempre amigo Arí.


Vou Arí e Não Volto

Não vou mais parar!
Vou de pé, motocicleta, bicicleta. Não importa!
Nem vou pensar na volta
Quero conhecer gente
Gente daquelas que a gente sente
Que pega, abraça, beija e não mente
Se mente, mente de um jeito que a gente nem sente
É disso que eu preciso. Viver!
Não so-bre-vi-ver...
Quero Vir e Ver
Vir e Ver esse tipo de gente, a natureza...
Vir e Ver a beleza das coisas "incompráveis".
Então, para resumir a história, sem mais delongas
Vou Arí e não volto nunca mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário