sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Salvo Pelo Gongo!




Há registro da utilização do estanho na confecção de utensílios domésticos desde o período das grandes pirâmides do Egito. Na idade média os mais abastados possuiam copos e pratos com esse material que, devido à pouca higiene, não raro eram utilizados em estado de oxidação.


Ao serem consumidas bebidas alcoólicas em copos de estanho oxidado, acorria uma reação entre o álcool e o óxido de estanho que, ocasionalmente, produzia nas pessoas um estado similar à narcolepsia. Devido a alta ocorrência desta estranha reação passou a ser hábito "velar" o corpo dos mortos antes que estes fossem enterrados. Quando começou, na Inglaterra, o hábito de abrir os caixões para a retirada dos ossos dos mortos para que estes recipientes fossem reutilizados em novos enterros, percebeu-se que em alguns casos haviam marcas de arranhões na parte interna das tampas dos caixões, indicando que o "morto" havia sido enterrado vivo por engano. Após esta constatação, ao enterrar seus mortos, eles passaram a amarrar um cordão no pulso do defunto, que passava por um furo do caixão e segui até a superfície, onde era preso à um sino. Após o enterro finalizado, alguém permanecia em vigília por alguns dias ao lado do túnulo. Caso o "morto" acordasse, ele movimentaria o braço e acionaria o sino. Daí a expressão: Salvo Pelo Gongo!

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